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30/11/2009

Mais responsabilidade com o que é dito na Televisão ….(@afazenda)


Fiquei bastante irritado no último final de semana, ao assistir um dos capítulos de “A Fazenda (@afazenda). Chamo de capítulos pq para mim, é uma novela, da vida real. É a pulsão escópica, com um pouco de perversão voyerista, que o grande público satisfaz através da tv. Talvez uma forma moderna de sublimaçao.

Essa irritaçao se deu por algumas mencões feitas pelo apresentador do programa. Os participantes teriam recebido “análises psicológicas”com seus “perfis”, baseados em seus escritos.

Na mesma hora, com a interatividade e rapidez que o Twitter proporciona, alguns profissionais psi que estavam online se mostraram indignados, e mandamos tweets para o perfil oficial do programa (@afazenda), mas, fomos ignorados “risonhos e limpidamente”. Vou ter que explicar aqui então o motivo de tal indignação.

Quando vc resolve construir uma casa, contrata um engenheiro, profissional habilitado e conhecedor de todas as técnicas e cáculos, necessários para a segurança e funcionabilidade da sua moradia. Vc o procura pq ele tem esse título, obtido após 5 anos (sem contar especializações) em uma universidade reconhecida por um órgão público chamado MEC. Vc nao pede ao seu pedreiro para fazer os cálculos, por mais que ele possa ter experiência. Isso pq não seria permitido pelos órgãos competentes e vc estaria colocando em risco todo o seu investimento.

Então....quando falamos de GRAFOLOGIA, estamos admitindo a possibilidade de obtenção de informações sobre a personalidade do sujeito, a partir de seus escritos. Pessoalmente, acredito sim na eficiência dessa técnica, partindo do princípio psicanalítico de projeção – o mesmo usado nos testes autorizados e validados pelo Conselho Federal de Psicologia.

Entretando, este instrumento, Grafologia, não é autorizado pelo Conselho Federal de Psicologia, órgão máximo que coordena e fiscaliza a profissao no Brasil. Poder delegado por uma Lei. Isso não quer dizer que o instrumento não funcione, apenas informa que ele não é parte de leque de ferramentes autorizados para utilizaçao na atuaçao profissional psi. (para uma lista completa de testes, acesse pol.org.br e procure por SATEPSI). Uma pesquisa com amostragem regional poderia facilmente modificar essa situação e talvez, até já esteja sendo realizada.

O que sabemos que ocorre, especialmente em Recursos Humanos

é que, profissionais com conhecimentos e estudos em grafologia, utilizam essa técnica como AUXILIAR, ou seja, como instrumento complementar. Jamais baseiam suas decisões nas análises grafológicas, mas após utilizaçao de outros instrumentos (testes projetivos, testes psicométricos, entrevistas direcionadas, dinâmicas de grupo, etc...) complementam as informações com as análises grafológicas.

Quando um programa de TV informa que alguns participantes tem seu “perfil psicológico”ou tem uma “análise psicológica”feita com base apenas na sua caligrafia, ele está induzindo não somente ao público, mas tb a aqueles que as recebem, de que este material tem o valor científico que a terminologia carrega, e isto está INCORRETO.

No site do CFP existe uma resoluçao bem específica sobre o que é uma analise psicológica, um perfil psicológico e todos os passos necessários, visto que isto é um procedimento CIENTIFICO, bastante delimitado e estudado por inúmeros profissionais pelo país, sendo inclusive uma das especialidades profissionais (psicodiagnóstico).

O que foi feito alí passa a quilômetros –luz de uma análise ou perfil psicológico e não passa de ESOTERISMO. Sim....pegar uma carta, diário ou qq outro material e a partir dele traçar informações conclusivas sobre o sujeito, é tão científico quanto ler as mãos ou analisar fazer um mapa astral. NADA CONTRA, mas apenas, não usem a cientificidade da psicologia para validar tal ato.

Isso irrita sim, por inúmeros motivos, mas o principa; é o IMPACTO que isso tem na nossa atuaçao profissional. Já hj pela manhã, fui abordado por uma pessoa perguntando se eu poderia analisar o “bilhete do marido” e aí, se foram alguns minutos explicando a situação. E essa história se repetirá nos consultórios dos profissionais de saúde mental pelo país, pois o grande público foi levado a acreditar que aquilo feito era uma atividade científica de um profissional psi...e SORRY, mais não é!

Da mesma maneira que alguns programas cometem graves equívocos quando abordam temas relativos a saúde mental, DESorientando o público, alguns comentem equívocos deste time, que cada vez mais interferem na nossa atuaçao profissional.

Espero que o Conselho Federal de Psicologia, ou alguma regional, se manifeste. Ficar calado é que não “pode”(by Zorra Total)

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27/11/2009

A Ilha – Uma Prisão sem Grades

Por estar ministrando disciplina de Social Comunitária, e recentemente tivemos um seminário sobre Dependência Química, achei oportuno republicar este texto aqui.

Quem me conhece ou lê meu blog com frequência, sabe da minha paixão pelo cinema e por alguns tipos de literatura. Por isso, estou sempre em contato com filmes novos e velhos, sempre em busca de algo que possa ser usado por alunos e profissionais psi.

Alguns filmes tem melhor conteúdo, outros nem tanto. Os considerados mais interessantes, viram artigos para a Revista Psique, para o site cinematerapia.psc.br ou para o livro. Porém, alguns outros despertam meu interesse em apenas levantar pontos de reflexão interessantes.

Um destes filmes foi “A Ilha – Uma prisão sem grades”. Influenciado por um filme homônino “A Ilha” onde questões genéticas e comportamentais de clones sao abordados, em uma visão futurista, acabei vendo este filme. Fiquei supreso por trabalhar o tema adolescencia e consumo de drogas.

Uma produção relativamente simples, com locações boas e baixo custo em figurino e elenco, mas que, por ser baseada em fatos reais, nos leva a refletir sobre a forma como lidamos com a juventude, a adolescencia, os sintomas, as transgressões e, principalmente, a dependência química.

O filme é focado em um centro de concentração quase nazista, onde pais, ocupados com suas vidas modernas e agitadas, delegam as atribuições parentais a um pseudo-militar, perverso . Como todo perverso, usa e abusa de seus conflitos projetados nos demais, criando um ambiente de negação, alienação e controle, como se os adolescentes fossem ratos de laboratorio. Cria e recria teorias causais mirabolantes, colocando todos os dependentes em uma “mesma categoria”.

Isto denota não somente um total desconhecimento sobre dependencia quimica, como também sobre os conflitos e problemas que se apresentam nessa fase da vida tão específica que é a adolescencia.

Entretanto, o filme não pretende esgotar o tema, nem dar uma visão politicamente correta de como seria o trabalho de profissionais QUALIFICADOS para lidarem com a questão. O filme nos apresenta um exemplo, BASTANTE COMUM no nosso país, de como NAO DEVEM SER TRATADOS OS DEPENDENTES QUIMICOS.

Não tem como não deixar de fazer uma correlação com notícias recentes na mídia sobre abusos cometidos nas ditas “comunidades terapêuticas” que por questões legais ficam a “mercê” da própria sorte, sem uma regulamentação rígida e concreta em relação a sua atuação. E assim, ocorrem os abusos, de todas as formas, nestes ambientes, muitas vezes longe da civilização e da fiscalização.

Quem fiscaliza essas comunidades? São necessários profissionais qualificados? Essa união com a religião é saudável? Existem estudos que comprovem se há eficácia, eficiencia e efetividade neste tipo de tratamento?

Não podemos também generalizar que todas estas comunidades são nocivas. Conheço vários estabelecimentos que, mesmo ligados a religião, de uma forma saudável, têm profissionais de psicologia, psiquiatria, terapeutas ocupacionais e serviço social em seus quadros, facilitando o acompanhamento necessário nesses casos.

A mensagem final do filme nos mostra como os jovens, desde a decada de 70, quando esses movimentos comecaram, sofreram abusos dos mais variados tipos e podemos refletir sobre a necessidade de informação que o publico leigo (leia-se pais desesperados) precisa tomar conhecimento antes de enviar seus filhos para locais como estes.

Fica aqui um complemento para reflexão: O QUE O PODER PÚBLICO TÊM FEITO PARA AJUDAR OS DEPENDENTES QUIMICOS DE NOSSA SOCIEDADE?

Bom filme!

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26/11/2009

"Louca no MTV na Rua"

Conforme prometí aos meus alunos, coloco aqui o vídeo publicado no youtube, para que possam ver com melhor qualidade.


Cabe aqui uma reflexão sobre o que é veiculado na nossa TV e até que ponto uma simples assinatura de "acordo"com a exposição de tal vídeo, o torna saudável como material midiático.

Sem julgar ou tecer quaisquer comentários sobre a pessoa em questão. Sendo montagem ou verídico, a exposição desse discurso desorganizado não é nada saudável.

O título deste post é exatamente igual ao nome dado ao vídeo nos sites.


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24/11/2009

Analfabetismo Digital


Estava indo dormir quando algo despertou minha ira. Sim....tb sinto raiva e ódio de tempos em tempos. Lí, relí, pensei, refletí e tentei digerir.... e achei melhor colocar tudo pra fora sobre o que me incomodou e, quem não gostou, pode pular e ler outro blog no botão lá no topo.

Analfabetismo virtual é algo que me preocupa há muitos anos. As tecnologias mudam, se aceleram, criam e recriam, e estão sempre na ponta. São poucos, infelizmente, que acompanham tudo isso e temos um atraso grave em relação a outros países. Gostamos muito de ficar online, mas brincando, jogando

, batendo papo. Muito da parte séria da Internet ainda pode ser aprovietada aqui na nossa terrinha.Mas de tempos em tempos me deparo com algumas situações que me preocupam e que me fazem refletir se algum dia chegaremos lá....e quanto tempo isso irá demorar. Vou citar 4 exemplos do que eu chamo de analfabetismo digital. Qualquer semelhança terá sido mera coincidência...

1 – Um processo administrativo é aberto tendo como prova uma postagem do ORKUT, impressa e ADULTERADA no Word. Nenhum funcionário que recebeu, ou teve qualquer contato com tal documento, teve a menor idéia de que o material teria sido adulterado. NENHUMA prova concreta, arquivo digital foi solicitado. Seria como voce chegasse com um documento em XEROX, com assinatura falsificada e o processo desse continuidade. Analfabetismo digital total.

2 – Um processo trabalhista é “forjado”e a única testemunha é amiga daquele que requer indenizaçao. São apresentadas provas de mídias sociais que invalidam tal testemunha, mostrando o ato grau de intimidade e relacionamento de ambos. Juiz decide que nao são suficientes, pq nao conhecia tal mídia e tecnologia. Qnd recorrido, todos os demais juízes concordam que OBVIAMENTE ambos eram amigos e que as provas digitais eram mais do que suficientes. Houve desconhecimento total de quem primeiro julgou.

3 – Um processeo envolvendo danos morais, com fitas, vídeos e todas as provas possíveis é desconsiderado pq o tema envolve virtualidade, e aí, as coisas complicam e por não entenderem, dão razão a quem é pessoa jurídica.

4 - Em evento cultural internacional, entraram em contato com a organização, perguntando sobre divulgaçao no twitter. Uma lista com nome de blogueiros importantes e twitteiros foi ofertada, mas foi NEGADA por total desconhecimento da ferramenta. Resultado? evento foi FRACASSO de cobertura.


Aí...eu leio o blog da @rosana com a história desse blogueiro. Mais um caso puro de analfabetismo digital.

Para quem não leu ainda, segue abaixo o link. O blogueiro deve 16 mil penhorados por ter no seu blog um post ANÔNIMO falando mal de uma sra, em uma confusão da escola. A analogia é perfeita. É como se alguém pintasse o muro da sua casa falando mal de outrem, e VOCÊ fosse condenado pelo insulto. Isso é de um absurdo desconhecimento de cibercultura BASICA

Blog da Rosana - http://blogs.r7.com/querido-leitor/2009/11/24/comentarios-moderados-sim/

Blog Silenzio - http://silenzio.blogueisso.com/2009/11/23/a-justica-e-mais-cega-na-blogosfera/

Leiam os dois e se apavore com a total ignorância aplicada no caso.

Isso me faz refletir que estamos a milhares de anos-luz de termos uma sociedade que ENTENDA a cibercultura e nao se mantenha atrasada na era da revolução industrial.

Tenho um amigo próximo que está concluíndo uma especialização em Direito da Tencologia da Informaçao, mas ainda são POUCOS que conseguem dominar isso.

Até esta leva de profissionais chegar até onde as decisões são tomadas em grandes instâncias, teremos que conviver com tais demonstrações públicas de atraso e ANALFABETISMO DIGITAL?

Fica a reflexão.....#prontofalei

Enquanto isso, em países onde a cibercultura ja fundiu-se com a cultura, advogados recebem notificação via twitter e fraudes contra a previdência são supostamente desmascaradas pelo facebook. Temos muito CHÃO

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Mais de cibercultura e Medias Sociais


Bom..já deu pra ver que vou transformar esse blog em banco de dados sobre muitas coisas que me interessam.

E como cibercultura faz parte das minhas pesquisas e do meu cotidiano, vou começar a dividir aqui os links interessantes que recebo via twitter, via feeds, via google wave, via email, via linha cruzada, telefone sem fio, etc etc etc

Mais um site interessante sobre Twitter, Medias Sociais e Análises...


Minha Frase favorita: I consider this massive proliferation of new thinking to be a gift from God."


http://bit.ly/8Ibxra

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Nem só de reclamar vive um twitteiro


Experiência interessante...

Por causa de uma "pequena janela", ou melhor, uma quase "varanda" na minha agenda, tive a possibilidade de ir almoçar hj. (e não falem mal da minha secretária....ela fez com boas intenções....mas...QUATRO HORAS sem marcar nenhum paciente seria um 482 n CLT ne? rs )...Resolví conhecer um famoso restaurante aqui perto do consultório.

Para não ir sozinho, levei o "povo do twitter" comigo. Cheguei, fui bem recebido e continuei trocando mensagens com alguns amigos virtuais. Fiz meu pedido e entre muitas risadas e atrapalhadas (coloquei adoçante na batata frita), acabei recebendo parte da comida que havia pedido.

Continuei trocando mensagens com alguns usuários, até que notei que já havia comido quase toda a carne e a batata-zero-cal....

Para minha surpresa, depois de quase 30 minutos, "apenas" as guarnições haviam sido esquecídas.

Calmamente degustei a picanha com a batata, com o sabor adicional do adoçante, na esperança de que algum dos diversos garçons fosse perceber que algo estava errado.

Me sentí mesmo um ET, afinal, alguem rindo com um celular na mão, chama mesmo a atençao. Acabei distraíndo com os tweets q estava recebendo e não ví o tempo passar...

Como tenho, tolerância zero, mas sem perder a educação, imediatamente pedí a conta. Para minha surpresa, todas as guarnições estavam sendo cobradas. Pedí que o gerente fosse chamado, mas ele estava de folga (ahhhhhh). Expliquei então que NÃO havia sido atendido, que NÃO havia comido e que gostaria que os ítens fossem removidos da fatura, assim como a taxa de 10%.

Não pedí nada demais....apenas meus direitos. Para minha surpresa, o subgerente apareceu com uma garrafa de vinho, pedindo desculpas pelo ocorrido.

:00000000000000....sim...atendimento neste nível ainda é difícil nos dias de hoje.

Como diria minha avó...quem tem boca vai a Roma...mas nesse caso, a Bento Gonçalves, de onde veio o vinho!



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O Tsunami Digital


Vc já parou para se perguntar qual a importância da tecnologia nos dias de hj?

Já se questionou o papel que ela desempenha no seu cotidiano, seja trabalho, seja nas relaçoes sociais - agora tb socio-virtuais?

Em 2004 pesquisei sobre o Orkut em em como essas relações chamadas de "virtuais" rompiam com os paradigmas da psicologia social clássica, uma vez que o contato físico real não seria mais necessário para a transição entre interaçao e relaçoes sociais.

O que sempre me interessou foram os aspectos psicológicos envolvidos nestas relaçoes pessoa-pessoa, pessoa-maquina-pessoas e todo o novo espaço para troca de afetaos alí criado, desta vez, sem limites físicos....e sim, virtuais.

Este é um tema que me instiga há 12 anos, e estou sempre lendo e relendo mais e mais material sobre o mesmo.

Hj recebí via tweeter um texto interessante, e deixo o link abaixo.

The Digital Tsunami: Technology Changes How the World Works

http://ow.ly/163UjQ

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11/11/2009

E o Virtual trouxe a Luz pro Real – O Twitter e o apagão...


Quem estuda ou tem leituras de cibercultura conseguiu perceber um fenômeno interessante que ocorreu na noite de ontem. Real e virtual há muito tempo que não são dicotômicos e sim, complementares. Em alguns momentos o virtual pode tomar frente ao real, e foi isso que tivemos ontem, com o apagão e o twitter.

Redes sociais têm diversas finalidades, e infelizmente brasileiros ainda não sabem utilizar todas as suas ferramentas ou explorar seus potenciais. Estamos engatinhando neste aspecto.Porém o Twitter mostrou uma maturidade enquanto rede talvez jamais vista aqui no país.

Em certo momento, a timeline sofreu uma avalanche de informações sobre blackouts (apagões) e o efeito foi em progressão geométrica. Quem estava em local sem os impactos da falta de luz, como eu, no Amazonas, pode perceber toda a movimentação online. Usuários mais ativos se conectaram em seus celulares e a troca de informações foi algo que jamais ví em mais de 10 anos de acesso a Internet.

Foi tudo muito rápido e muito bem sincronizado. Os sites de notícias saíram em disparada, como uma corrida de fórmula 1. Mas nada se comparava ao poder de alcance de um tweet. Em apenas alguns segundos já sabíamos os Estados que estavam sofrendo com a falta de energia elétrica.

Na televisão, as emissoras demoraram...e em tempos cibernéticos, 30 minutos são uma eternidade. A melhor e mais confiável fonte de informações passou mesmo a ser o twitter.

Depois de identificadas as cidades e Estados onde havia falta de energia, muito se brincou no twitter. Teorias de conspirações, alusões a filmes e coisas mais descontraídas, uma vez que nos tornamos tão dependentes dessa moderna eletricidade que a monotonia que sua falta nos traz é geradora de angústia. Ficar em casa com a luz apagada, sem qualquer contato com a “civilização”, mesmo que virtual, gera sim angústia.

A segunda parte deste fenömeno talvez tenha sido a mais importante, pois alguns usuários perceberam que esta mídia social, o Twitter, era a única forma de compartilhar informações com o resto do país. Criou-se então uma sequência de tweets informativos. Alguns ouviam rádios e notificavam acontecimentos. Outros, já com os noticiários de TV informando, repassavam a aqueles que estavam no escuro. Ruas congestionadas, informações sobre assaltos e arrastões. Uma quase histeria coletiva tomou conta do real e invadiu o virtual. Fez o caminho inverso. Cenas dignas de um filme de ficção científica, onde o mundo está prestes a explodir e as pessoas precisam se comunicar por meios alternativos.

Muita informação circulou por alí, e os blogueiros e twitteiros deram um show de cidadania e jornalismo. Sim...jornalismo, pois foram eles que repassaram ao resto do país as informações em tempo REAL, porém, via Virtual.

Talvez essa seja a nova modalidade de jornalismo que vá surgir. O jornalismo real-virtual, onde estar conectado em uma rede, seguindo as pessoas certas, nos momentos certos, pode trazer muito mais benefícios do que a tradicional televisão.

E viva a cibercultura!

Ps: fica a licção para o Poder Público. Sediar Jogos Olímpicos e Copa do Mundo atraí a atenção da mídia internacional, e é hora de ARRUMAR A CASA para não fazer feio. Maquiar alguns problemas durante a visita das comissões pode ser fácil – e todos os países fazem isso – agora manter essa maquiagem para a imprensa internacional, se torna tarefa quase impossível

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09/11/2009

Rosa Sim!

Hoje estava assistindo a 4 temporada de Ugly Betty e o personagem Justin estava vestindo uma camisa rosa. Estava há dias pensando na questão da aluna da Uniban e sobre os textos que eu lí. Entendí o recado...(rs)

Primeiro eu lí o post da @rosana, no blog dela http://blogs.r7.com/querido-leitor/2009/11/08/geisy-a-geny-unibanida/

Depois lí no Blog do Professor Sérgio Freire


E as coisas ficaram mais claras um pouco. A angústia dessa história se completa e dá pra ver por vários ângulos, que direcionam para o mesmo desfecho. Que bom que tudo parece estar indo no caminho mais sensato, e todas as providências tomadas.

Como estou com meu #avatar rosa no twitter, e todo mundo está me perguntando o motivo. A resposta está nesses dois blogs aí.

[s]\

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01/11/2009

Trogloditas Sociais parte 2

Depois de ver esse vídeo da médica no aeroporto em Salvador, twittado pela @julianasardinha, ainda continuo achando que temos muito que caminhar ainda....


Lembrei-me de um texto q escreví com a Denise Deschamps, tb psicóloga e psicanalista, analisando o filme "Ensaio Sobre a Cegueira".

O parágrafo que mais me lembro é:

"No filme, essa cegueira nos leva a pensar no que estamos fazendo com nossos modelos de civilização. No caos da cegueira súbita habitada, não pela escuridão, mas por um branco ausente de formas. Estamos a “apenas” uma cegueira do caos enquanto grupo social? Forçamos ao limite nossas convivências que o simples fato de suprimirmos o visual nos permite dar vazão a tantas perversões? Estaríamos beirando a bestialidade, enquanto seres sociais?"


Segue abaixo o vídeo da matéria citada...


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