11 de Setembro e a Neurose Coletiva

Hoje é um daqueles dias da história moderna onde todos refletem um pouco. Infelizmente é um dia que relembra uma tragédia, causada por intolerância e fanatismo religioso. Freud já falava sobre a questão da religião como uma “neurose coletiva” e sabemos que existem casos patológicos soltos por aí.

Não é um dia nada agradável para alguns, especialmente os que viveram mais de “perto”.

O que você estava fazendo no dia 11 de Setembro de 2001? Se lembra como recebeu a notícia do atentado nos EUA? Toda vez que pergunto isso escuto as histórias mais interessantes. Muitos se lembram exatamente das sesações de “fim de mundo”, ou de “e agora josé?” que tomou conta de todos.

Com um passado recente repleto de guerras mundiais, que esconderam atrocidades étnicas, era de se esperar que o “medo” tomasse conta e virasse uma paranóia mundial.

Eu me recordo exatamente. Estava em uma praia inglesa, e de uma hora para outra ví aviões militares, navios gigantes e uma frota militar inteira tomar conta do “horizonte”. Estavam “fechando” o teritório britânico (divisa marítima com a França), preparando-se para uma guerra mesmo.

Eu não sabia ainda do atentado, e todos na rua levaram um susto e correram para suas casas, em tempo de ver a tragédia transmitida por todos os canais do mundo. Deu pra sentir, pelo menos um pouco, o que sentiram aqueles que vivenciaram os primeiros momentos da 1 e 2 GM.

Realmente um dia triste, mas para se refletir até aonde podemos ir quando somos controlados por nossa pulsão de morte, na sua faceta destrutiva e avassaladora.

Que essa história de intolerância cultural e fanatismo religioso não nos deixe esquecer que manipulações podem ocorrer, e que a humanidade, infelizmente, não conseguiria viver em uma Matrix perfeita, sem conflitos e guerras (fala do Agent Smith na Trilogia).

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